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quarta-feira, 13 de março de 2013

Musica ou poluição?

Ultimamente ligar um rádio, sintonizar em uma estação e tentar escutar uma boa música passou de impossível para um sonho utópico, depois que o lucro subiu a cabeça dos artistas hipócritas acabou o que se era agradável e passou a ser um total desastre. Isso é facilmente entendido; atualmente criar uma nova arte é trabalhoso, contudo é mais fácil dar origem a coisas sem nenhum sentido e nexo.  Isso gera lucro e sucesso imediato. Em questão de segundos as mesmas estão sendo tocadas em todas as rádios e ganhando a mídia nas paradas de sucesso.

O país já teve artistas que se prezaram cantores reconhecidos, mas com a difícil situação estão levando seus trabalhos para o fundo do poço, muitos na visão do lucro trocaram a poesia das letras por desprezíveis frases, o idioma português virou uma mistura de Árabe, Russo, Chinês e milhares de outras línguas que nenhum tradutor saberia informar à mensagem que é subliminarmente passada.

Além disso, o ritmo é a principal vítima do monopólio das músicas. James Brown o percussor do Funk lamentaria em ver seu trabalho explorado pelos Funkeiros Cariocas, que vêem na música a forma mais simples de ganhar dinheiro: a “pornofonia”. O sertanejo também rola ladeira abaixo, o surgimento do Sertanejo Universitário, Funknejo e outros derivados estão gradativamente acabando com os artistas e as músicas que ainda tem reconhecimento entre os críticos, que analisam o conjunto ritmo e artista. O sertanejo perdeu sua “moral” depois que músicos seguiram os passos dos Funkeiros, pregando a pornofonia e letras sem sentido algum visando o fator LUCRO.

É impressionante o que sai da boca de quem está fazendo sucesso por ai: Bará bará bará, Berê berê berê / Tchê tcherere tchê tchê / sem citar as letras imorais dos Funk’s; e agora pra piorar surge esse desprezível: Aaaaaaaaah lelek lek lek lek lek lek lek lek lek lek que a jovialidade está adorando, uma coisa totalmente nova, é o Hit do momento, e os compositores estão ganhando uma fortuna; muito mais dinheiro de quem está compondo e cantando letras poéticas, e quem realmente merece tal sucesso.
A população ignorante revela-se incapacitada de enxergar ao ridículo que se expõem, cantarolando e dançando musicas hediondas, que denigrem a imagem e cultura do país que ainda é conhecida pelo mundo por suas belas músicas, como o Samba e o MPB. Essa mesma imagem infelizmente a cada dia que passa está ficando esquecida, e no lugar entra-se as músicas com data de validade, de sucesso muito rápido, que polui e destrói os ritmos já existentes e logo é substituído por uma coisa pior.
Veja um exemplo abaixo, a sociedade trocou musica pelo ridículo:

Escrita Por : Alisson Vieira

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sexta-feira, 1 de março de 2013

Sequestraram a Música, Voltemos ao século XX


Anos 60, 70, 80... Quem dera se eu fosse nascido, e pudesse contemplar epresenciar os maiores nomes da música nacional, aqueles que se foram injustamente, que fizeram e ainda fazem a diferença na vida de muitas pessoas, que mudaram a historia da música brasileira com suas letras incomparáveis, com seus ideais,histórias inesquecíveis, romances proibidos, aventuras e o sentimento letrado coma sonoridade dos acordes que acalma e relaxa qualquer alma.

O passado que ainda não se apagou completamente me mostra o quanto omundo mudou. Artistas conhecidos em todo planeta estão tendo seus clássicosesquecidos nos LPS no fundo da gaveta, músicos que nos anos 90 faziam sucesso pela sua obra de arte, estão a ver seu trabalho gradativamente em declínio pelaimposta ‘’moda’’ do Século XXI.

Impetuosa virada de milênio que trouxe com sigo uma devastação de poluição sonora, que sugou toda pré-moldada cultura bélica dos anos passados e empurrou para o ralo trabalho de anos de mestres conceituados internacionalmente. Asociedade mal agradecida menosprezou e trocou a verdadeira arte pelo “Lixo”.

O Rock, o Pop, o MPB e o Samba foram miseravelmente substituídos pelosdesagradáveis: Funk, Sertanejo Universitário, Axé, Forró e outros. Artistas e Bandascomo Engenheiros do Hawaii, Legião Urbana, Nando Reis, Djavan e Caetano Velosoforam quase que completamente esquecidos; e passaram a fazer a sucesso Mr. Catra,Gaiola das Popozudas, Michel Teló, Israel Novaes e uma infinidade de cantores quenão deveriam ter passado de ‘’cantores de esquina’’.

As lindas frases de Humberto Gessinger: “Seus lábios são labirintos, que atraemos meus instintos mais sacanas...” / Renato Russo: "Ainda que eu falasse a língua dos homens,e falasse a língua dos anjos, sem amor eu nada seria...” ficaram ultrapassadas aos pés dasfrases banais de musicas modistas da atualidade , que não tem o mínimo de respeitoao ouvinte; e infelizmente essas musicas foram aceitas principalmente pela jovialidadeignorante, e por toda população que se expõem em danças sensuais reforçadas porletras que fazem a alusão ao sexo, drogas, bebidas, violência, sem pudor algum.

Se Cazuza presenciasse esse cenário lamentável talvez nem morresse de HIV,mas sim de desgosto, ao ver a sujeição de muitos ao “Lixo Cultural”. Educação eVergonha, é isso que está faltando, precisa-se de um pouco de inteligência paraenxerga o ridículo dessas musicas que tem data de validade. Não se faça de marionete,todos têm o poder de opinar contra essa barbaridade, vamos acabar com a estupideze elevar o nível de apreciação de música para a verdadeira Obra de Arte Musical.

Escrita por : Alisson Vieira

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Artistas Instantâneos


O século XXI futuramente vai ser lembrado como um período revolucionário caracterizado por eventos como: A Queda das Torres Gêmeas, O Penta Campeonato da Seleção Brasileira, As mortes de Saddam Hussein e Osama Bin Laden, Jogos Pan-americanos no Brasil, Copa do Mundo no Brasil, e entre outros… Mas perante esses eventos temos um em especial que vamos destacar para nossos leitores: A formação e o surgimento instantâneo dos artistas.
Uma coisa é certa, a música (principalmente a brasileira) tem decaído muito ultimamente. Mas por quê será que isso acontece? Defendo a minha opinião com alguns argumentos. Primeiro pelo fato de muitos não estudarem teoria musical, notação, ritmos, solfejos, entre outras coisas importantes para o sucesso musical de um artista. Outro motivo é que alguns artistas se inspiram em artistas que não tem nada de inspirador. Um exemplo são as bandas de techno- brega que surgiram depois da expansão do Reginaldo Rossi e os “bondes” do funkeiros que surgiram depois do surgimento do Bonde do Tigrão. Pra finalizar ponho a culpa no próprio público pelo aparecimento desses “miojos musicais”. A mídia transmite aquilo o que o povo gosta. Se o povo gosta de lixo, aquilo que vai bombar na mídia vai ser lixo.

E aí Jairo, o que você acha dessa galera que se diz artista e acha que o pentagrama se refere a um violão de 5 cordas?

- Thiago, vou te mandar a real: É deprimente!!! É lamentável ver o nível em que chegamos em relação à música. Estamos rodeados de "artistas" que não têm nem o mínimo conhecimento sobre o conceito de arte. Hoje em dia comparamos a música com as comidas enlatadas, já vêm prontas e são fáceis de engolir. Visualizamos apenas o exterior, julgamos pela "capa" o que é bom ou não, sem analisarmos o conteúdo escondido no seu interior.
Encaro a música não apenas como uma forma de expressão, mas também como uma profissão! Sendo assim a formação teórica torna -se indispensável e de grande importância. Afinal, quem iria valorizar um medico que não conhecesse a anatomia humana? Ou um policial que tem medo de armas? Assim é a musica, ela tem que ser estudada, inspirada e principalmente valorizada.

O cenário musical tem se tornado palco de grandes atrocidades, e tornando- se em um grande "besteirol" fazendo uma alusão que para ser reconhecido tem que se falar besteira. Enquanto um fala que quer "Tchu" e depois  o "Tcha", para não ficar muito atrás aparece outro e fala do " Tche Tche re re". Pronto! Declaramos oficialmente a temporada do Besteirol em massa.

Como fazer uma letra confusa? Simples, basta misturar jacarezinho com avião, disco voador, escada, surf ferroviário e o síndico Tim Maia!? Hoje em dia, certamente daria um funk na cabeça. Naquela época, deu uma música estranha que fez o maior sucesso de Jorge Ben Jor -W/Brasil -
(Chama O Síndico) .

Esse tipo de conteúdo  não é exclusivo de nós brasileiros não! A cantora americana Nicki Minaj numa tentativa desesperada de se tornar referência em Dance-Pop, vacilou na escolha do repertório de seu novo disco: “Pink Friday: Roman Reloaded” que se resume em desclassificação, falta de criatividade, obscenidade, variações confusas ou um desastre musical.

Infelizmente as gravadoras se preocupam apenas com o lucro, ao invés da qualidade das obras. Esta triste realidade acaba fazendo com que os artistas fiquem sem opções de escolha, sendo imposta a ideia que o mais importante na música é o lucro e não o conteúdo.

Por:
Thiago Henrique Silva e Jairo Júnior

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sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

A decadência da Música Cristã (parte I)



Após ler esse título você pode estar se perguntando: “Nossa, como assim?! Isso é possível? … Pois é caro (a)leitor (a) estamos perante a um objetivo tão básico de ser cumprido que conseguiu ser de uma certa forma sabotado.
No artigo anterior relatei que o principal objetivo da música cristã é exaltar e engradecer o nome de Deus (Leia o artigo completo aqui), mas tal como no meio secular o “mundo Gospel  entrou para o ramo da música comercial. Passamos da época de que louvores eram entoados para agradar a Deus e vivemos num tempo que as músicas são feitas para agradar o público. Basicamente a única diferença é que colocamos “Gospel” na frente.
Para não dar a imagem que o autor que vos escreve é um crítico laicista e agridoce vou deixar que os exemplos falem por si e no fim farei um breve comentário. Aqui vão as expressões mais usadas nas músicas atuais:
  •          “Você nasceu pra vencer” // “Você tem mesmo cara de vencedor”
  •          “ Hoje meu milagre vai chegar” // “Preciso de uma bênção e não vou desistir” //
  •          “Eu vou viver uma virada em minha vida” // “Por todo lado sou abençoado.”
  •          “Seu choro não foi em vão” // “O crente que ora recebe vitória”
  •          “Geração que vai pisar na cabeça do Diabo” // “ Vamos saquear o inferno”
  •          “Chegou a hora da sua vitória”// “Receba a unção da prosperidade”
  •          “Entra na minha casa (…) mexe com a minha estrutura” // “Remove a minha pedra”
  •          “Dizem que eu não vou conseguir” // “Agora é só vitória (357x)”

(…)
              
A pergunta que não quer calar é: Quem realmente está sendo adorado? Deus ou crente que nasceu pra vencer que agora pisa na cabeça do Diabo? Isso é simples de ser explicado: O Cristocentrismo foi substituído pelo Antropocentrismo, isto é, o foco principal da música cristã (que é Deus) foi trocado por ideais que visam, na maioria das vezes, massagear o ego dos “mártires chorões e desmotivados” da sociedade atual. Como líder de louvor tenho muita dificuldade em achar um hino que realmente chame a presença de Deus, cada mais tem-se tornado difícil essa tarefa mas com algum esforço a música certa aparece.

Você já parou pra analisar o que tem escutado ultimamente? Quem está sendo adorado?

Para finalizar deixo aqui um exemplo de uma música Cristocêntrica e uma música Antropocêntrica:

Cristocêntrica:






Antropocêntrica:



Escrito por: Thiago Henrique Silva

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quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Garçon, uma dose de criatividade por favor


Quem não gosta de chegar em casa depois de um dia estressante de trabalho, pegar sua PlayList e ouvir aquela música que te faz relaxar e sentir-se bem? Penso que todo mundo!
A música de fato tem essa propriedade de nos fazer relaxar, aliviar o “Stress” e até mesmo alterar nosso estado emocional. A música vem sendo por décadas utilizada como terapia (musicoterapia) para o tratamento de pessoas com problemas emocionais, mentais e psicossociais. Sabemos que a música tem uma grande influência na nossa sociedade, são ritmos, melodias, harmonias, acordes, técnicas musicais e principalmente a LETRA inserida na música que fazem toda essa magia acontecer. Mas por quê eu destaquei a “letra” como a parte principal da música? Simples, porque a letra (palavra) interfere diretamente no nosso emocional, é ela que nos fazem chorar, rir, reflectir, sonhar e uma infinidade de coisas a mais. Um exemplo simples é o efeito que a mesma faz quando usada em trilhas sonoras nos filmes (terror, romance, ação, etc.).
Infelizmente, a letra (conteúdo) vem sido menosprezada nas composições das músicas atuais, e o pior e que já nos acostumamos com essa ideia. A indústria musical como toda industria cresce a todo vapor, canções são compostas todos os dias, constantemente lançam um hit novo, seja na internet ou rádios, e o povão compartilha e acompanha esse crescimento!
O fato é, que devido à pressão de se manterem ativos no mercado fonográfico, nossos artistas e compositores abriram mão de produzir músicas com conteúdo para fazerem músicas comercias, que na minha opinião são vazias e sem sentido! Um exemplo claro é essa obra-prima :

Estrelas 
Para mim 
Para mim 
Estrelas 
São para mim 
Estrelas para mim 
Estrelas 
Estrelas 
Para quê? Para quê? Para quê?

Estrelas para mim 
Só para mim Para mim 
 Para mim 
 Para mim 
E a treva entre as estrelas 
Só para mim
(Adriana Calcanhotto,Estrelas).
 

Refletem a falta de criatividade e de bom gosto, esquecendo-se da arte, da poesia e principalmente do conteúdo musical valorizando apenas o interesse individual de cada “artista”, que sabem muito de notas de $, € e R$ e a cada vez menos sobre a  Arte  que se chama MÚSICA

Escrita por : Jairo Jr

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Música Cristã (nada de evangélica e muito menos gospel)



Nos artigos desse blogue um dos destaques e ideais defendidos até agora pelos autores foi o sentimento que a música provoca em nós, nada mais do que forma de como nos sentimos quando escutamos a união entre melodias harmônicas e versos bem estruturados que levaram algum tempo para serem escritos (no caso das músicas boas). Através dos versos e frases os compositores tentam exprimir o que sentem naquele momento pensando em como contagiar o público. Devido à essa atitude que surgiram os diferentes ritmos no ramo musical, como o caso do Fado que na maioria das vezes é entoado pelos fadistas numa forma de lamento doloroso e muito triste; e o nosso ritmo nacional Samba, que é sinônimo de alegria e euforia, principalmente neste período pré-Carnaval.
Da mesma forma que os compositores seculares (termo cristão) expressam o que sentem através da música, os compositores cristãos também fazem isso. Mas ao invés de sentimentos, situações ou críticas políticas o principal destaque é exaltar um nome: Jesus Cristo. Através desse ponto de partida a música cristã surgiu muito antes do próprio nascimento de Jesus, um exemplo é o livro de Salmos que é repleto em cânticos entoados maioritariamente com instrumentos de cordas dedicados em adoração à Deus, escritos maioritariamente pelo Rei Davi. Trazendo para os dias atuais vemos uma grande expansão tanto no mundo em diferentes culturas e idiomas quanto na própria mídia (em destaque a brasileira) que tem cedido um maior espaço para os cantores e músicos cristãos.
A música cristã tem como principal objetivo exaltar o nome de Deus adorando através de palavras e melodias. A razão pela qual não pus como título “Música evangélica” ou “Música Gospel” é bem simples por dois motivos:
1.      Quando intitulamos com o termo evangélica limitamos ao público evangélico e que nem sempre mantém o seu objetivo principal por mais que defendam o argumento de que estão anunciando o evangelho. Isso é ótimo mas a palavra evangelho traduzindo do grego significa “mudança” e proclamar isso seria além de pessoal muito limitado.
2.      O termo gospel é muito utilizado e através dele nascem até comunidades, empresas, gravadoras, livrarias e por aí vai. O gospel nada mais é do que um ritmo criado nos EUA no início do século passado pela população negra, em parte cristã, que vivia na época em que o racismo dominava a sociedade. Por mais que a tradução seja sinônimo de "evangelho" sabemos que essencialmente se refere aos grupos de igrejas americanas que cantam Soul com um coral super afinado e com umas roupas bem diferenciadas. Será se esse termo se encaixa para definir a música que entoa e engradece o nome de Deus? Hum… Pois é, eu também pensei a mesma coisa (risos).

Esquecendo os termos, você acha que atualmente a música cristã está cumprindo o seu principal objetivo? Esse é o tema do próximo artigo :)

Escrito por: Thiago Henrique Silva

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Playing For Change


Boa noite galera, hoje vou falar sobre o projeto Playing For Change, para quem ainda não conhece, o Playing For Change é um projeto musical colaborativo que nasceu no Youtube que visa reunir músicos de todo o mundo em torno de uma mesma canção como forma de conscientizar as pessoas de que juntos é possível fazer um mundo melhor. Tudo começou com Stand by me, de Ben E. King, hoje já um clássico da Internet de união de culturas com extraordinários músicos de um recorrido pelo mundo. 
A ideia do projeto surgiu da crença de que a música tem o poder de atravessar fronteiras e superar a distância entre as pessoas. Sejam as diferenças geográficas, políticas, econômicas, espirituais ou ideológicas, a música tem o poder universal de transcender e unir a todos como um só povo.




Escrito por: Jairo Júnior